sábado, 18 de agosto de 2012

1.3 - Os Deuses Antigos e a Ordenação de Azeroth

    Alheios à missão de Sargeras de desfazer seus incontáveis trabalhos, os titãs continuaram viajando de um mundo ao outro, moldando e ordenando todos os planetas como julgavam adequado. Durante a jornada, chegaram a um pequeno mundo que mais tarde seria chamado por seus habitantes de Azeroth. Conforme desbravaram a paisagem primeva, os titãs depararam-se com seres elementais hostis que adoravam uma raça de uma maldade inconcebível, conhecida como os Deuses Antigos. Os elementais juraram expulsar os titãs e manter o mundo incólume ao toque metálico dos invasores.


    O Panteão, perturbado pela inclinação dos Deuses Antigos para o mal, entrou em guerra contra os elementais e seus sombrios mestres. Os exércitos dos Deuses Antigos eram liderados pelos mais poderosos tenentes elementais: Ragnaros, o Senhor do Fogo; Therazane, a Petramáter; Al’Akir, o Senhor dos Ventos; e Neptulon, o Caçador das Marés. As forças caóticas irromperam em todo o planeta contra os colossais titãs, e, embora os elementais detivessem um poder além da compreensão mortal, suas forças combinadas não foram capazes de conter os poderosos titãs. Um por um os lordes elementais caíram, e suas forças se dispersaram.


    O Panteão fez ruir as cidadelas dos Deuses Antigos e os aprisionou sob a superfície do mundo. Sem o poder dos deuses malignos para manter seus espíritos enfurecidos ligados ao mundo físico, os elementais foram banidos para um plano abissal, onde guerreariam entre si por toda a eternidade. Com a partida dos elementais, a natureza se acalmou e o mundo repousou em harmonia. Os titãs viram que a ameaça havia sido rechaçada e voltaram aos trabalhos.


    Os titãs concederam poderes a várias raças, para que estas os ajudassem a moldar o mundo. Para escavar as insondáveis cavernas sob o solo, os titãs criaram os anões a partir de rocha bruta, porém mágica. Para abrir os oceanos e erguer terras do fundo do mar, eles criaram os imensos, porém gentis, gigantes do mar.


   Durante muitas eras os titãs moveram e moldaram a terra, até a formação de um único e perfeito continente. No centro desta colossal massa de terra, os titãs criaram um lago de energias cintilantes a que nomearam Nascente da Eternidade, a fonte de vida para o mundo. As poderosas energias da Nascente nutririam o esqueleto do planeta e fortaleceriam a vida a se enraizar no rico solo da terra. Com o passar do tempo, plantas, seres monstruosos e todo tipo de criaturas começaram a prosperar por todo o continente primordial. Ao cair do crepúsculo do último dia de trabalhos, os titãs deram ao continente o nome Kalimdor, ou “terra da luz estelar eterna”.


Fonte: http://us.battle.net

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